A mineira Mariana Rios comemora o sucesso de sua personagem na novela das seis, a invejosa Nancy, e conta que teve de enfrentar o seu medo de animais no Araguaia
Para entrar na água, só arrastando levemente os pés na areia da parte rasa. Foi o que Mariana Rios aprendeu assim que chegou ao Araguaia, para as gravações da novela das seis de mesmo nome, da Rede Globo. A maneira cautelosa de imersão no rio era para se proteger das possíveis ferroadas das arraias. “Menina, era tenso demais. Eu só gritava, todo mundo tinha medo”, relembra a atriz sobre os 30 dias que passou na região que divide os estados de Mato grosso, Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará. Na mala, mais do que roupas e os textos com as falas de Nancy, sua personagem, a atriz levou três metros de tela, fita dupla-face e muito sal grosso. “Tinha que me proteger das pererecas, né? assim meu quarto foi o único lugar que não foi invadido pelos bichos à noite”, diverte-se.
A experiência na cidade ribeirinha de S ão Félix do Araguaia rendeu boas histórias a essa mineira de Araxá, que também se surpreendeu com os costumes dos moradores de lá. Logo que recebeu o figurino de Nancy, Mariana questionou: “Mas as meninas no Araguaia andam de salto alto e maquiadas desse jeito?”. A resposta, ela concluiu: era sim. “É salto alto na areia, meu bem. ali não tem nada de roça, não. As figurinistas da novela não poderiam ter trabalhado melhor”, comenta.
Após dois anos encarnando a engraçada e boazinha Yasmin, deMalhação, Mariana, 25 anos, está feliz com sua primeira vilã. Logo que recebeu o roteiro e começou a se preparar para compor a personagem, ela se lembrou de sua chegada ao Rio de Janeiro, aos 18 anos, e se inspirou em uma das pessoas que conheceu na cidade. “Uma amiga que não era muito minha amiga, sabe? Era a Nancy. Tudo o que eu contava de bom que tinha acontecido comigo a entristecia.” Sete anos depois da mudança para a capital fluminense, Mariana conseguiu comprar seu primeiro apartamento, mas não esquece das dificuldades que enfrentou quando chegou à cidade. Num bate-papo com Gente, a atriz festejou seu novo papel na tevê e falou da relação com o namorado, o cantor Diego Ferrero, vocalista da banda Nx Zero, com quem esta há um ano e quatro meses.
A experiência na cidade ribeirinha de S ão Félix do Araguaia rendeu boas histórias a essa mineira de Araxá, que também se surpreendeu com os costumes dos moradores de lá. Logo que recebeu o figurino de Nancy, Mariana questionou: “Mas as meninas no Araguaia andam de salto alto e maquiadas desse jeito?”. A resposta, ela concluiu: era sim. “É salto alto na areia, meu bem. ali não tem nada de roça, não. As figurinistas da novela não poderiam ter trabalhado melhor”, comenta.
Após dois anos encarnando a engraçada e boazinha Yasmin, deMalhação, Mariana, 25 anos, está feliz com sua primeira vilã. Logo que recebeu o roteiro e começou a se preparar para compor a personagem, ela se lembrou de sua chegada ao Rio de Janeiro, aos 18 anos, e se inspirou em uma das pessoas que conheceu na cidade. “Uma amiga que não era muito minha amiga, sabe? Era a Nancy. Tudo o que eu contava de bom que tinha acontecido comigo a entristecia.” Sete anos depois da mudança para a capital fluminense, Mariana conseguiu comprar seu primeiro apartamento, mas não esquece das dificuldades que enfrentou quando chegou à cidade. Num bate-papo com Gente, a atriz festejou seu novo papel na tevê e falou da relação com o namorado, o cantor Diego Ferrero, vocalista da banda Nx Zero, com quem esta há um ano e quatro meses.
2°Pagina:
Início no Rio de Janeiro
“Foi muito complicado, mas fui certa do que queria para minha vida. N ão estava atrás de liberdade, tinha um foco. Comecei a estudar teatro na Casa das Drtes de Laranjeiras (Cal) e batalhar. Enquanto não conseguisse realizar meu sonho, não iria sair de lá. Às vezes eu dormia no ônibus e parava sei lá onde. E quem disse que eu tinha dinheiro para voltar e pegar outro ônibus? Voltava a pé ou implorava para o motorista deixar eu subir pela porte de trás. Até conseguir uma carona levei muita portada na cara. Também trabalhei distribuindo panfletos de lojas e festas nas portas de faculdades. Fora a saudade da minha família e dos amigos que deixei em araxá, né? Ligava chorando para casa. Mas tudo isso me fortaleceu.”
“Tive muito medo no começo, pois era um personagem que eu teria que construir. Mas assim que recebi a Nancy adorei, pois quando o ator dá vida a um vilão, ele pode explorar vários lados e acaba tendo uma maior visilibilidade. Ela é má, faz de tudo para prejudicar a irmã e vive a vida do outro, sem enxergar a dela própria. Mas ao mesmo tempo, ela sofre com isso. Na verdade, ninguém é muito bonzinho, né? E o vilão pode ser de tudo um pouco. Quando se vive a mocinha tem que tomar cuidado para não ser cansativo.”
Mineirice
“Durante dois meses trabalhei para perder meu sotaque de Minas. Mas só na novela, né? Não consigo tirar da vida, não. Tive fonoaudióloga e workshops com três profissionais que me ajudaram na construção da Nancy. Foi ótimo e necessário, pois elas te fazem descobrir do que você é capaz. São vários exercícios para definir como o personagem pensa, anda, fala... Também fiz aulas de dança, uma preparação no Araguaia, né? O personagem nasceu lá.”
Namorado parceiro
“Nem parece que moramos em cidades diferentes, ele em são Paulo e eu no rio. A gente se fala o tempo todo por celular e nos vemos toda semana. Ele viaja muito e eu trabalho muito, é normal. O que mais temos em comum é a perseverança. Sempre queremos mais. A gente dá palpite em tudo na vida do outro, é bacana. Ele assiste minha novela, bate texto comigo e sinto que somos muito parceiros. Como sempre fui muito ansiosa para as coisas acontecerem, aprendi com ele uma frase que já adotei pra mim: ‘deixa rolar’, e tenho deixado. Falamos de casamento, mas a cada dia mudo de ideia de como seria e quando seria. Às vezes quero uma festa incrível com um mundo de convidados e uma banda tocando. Outro dia, acordo querendo só uma viagem, eu e o marido. Mas desde criança digo que vou casar ao som da música ‘Perhaps love’ (de John denver). É um sonho!”
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